A explosão solar que gerou a categoria X5, resultou numa enorme mancha solar, sete vezes maior que a Terra.
Imagem da Mancha Solar (NASA)
O bombardeio de partículas carregadas acaba afetando o campo magnético da Terra, que como um escudo protetor do planeta, desvia as partículas em direção aos pólos.
O resultado são as auroras boreais e austrais, resultantes dos efeitos da explosão na ionosfera.
Desde as primeiras horas de sexta-feira, magnetômetros instalados na Universidade do Alasca, no círculo polar Ártico, estão registrando fortes desvios no campo magnético da Terra. Entre às 0600 BRT e 09h00 BRT, anomalias de até 600 nT (nanoteslas) foram registradas na componente vertical do campo magnético, provocando uma espécie de compressão nas linhas do fluxo magnético.
Às 00h13 BRT, um desvio de 500 nT foi registrado na componente H do campo magnético. Normalmente, anomalias fortes nessa componente causam desvios significativos em bússolas localizadas nas latitudes acima de 50 graus norte, mas que podem ser notados também em latitudes inferiores.
A ejeção de massa coronal produz tempestades geomagnéticas, e estas podem afetar a transmissão dos satélites e até mesmo de aparelhos de rádio. Fortes tempestades geomagnéticas podem causar blecautes e principalmente afetar a localização a partir de um GPS.
A maior tempestade solar dos últimos 5 anos, faz parte do ciclo 24, que deve ter seu pico no próximo ano.
Fonte: NASA, Apolo 11, Inpe, G1
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